uma alegria estranha
vozes diluíem-se à distância
ecos ao longe, vindos da
infância...gente ordeira e
submissa, tocam os sinos
não se escolhe o destino
lá vão todos à missa.
é noite de Natal
grande paz, bulício de estrelas
música irreal, oração
origem da minha verdade,
verdade que não desejo perder.
do lado de cá da vida
a saudade...não quero esquecer!
uma noite fria,
a brisa fina e eu menina,
todos presentes... *agora ausentes*
são um todo real
nesta noite fria de Natal,
tudo envelheceu perdeu o encanto
e, o eco espectral leva-me a memória
às longínquas noites de Natal...que
eu ainda lembro tanto.
natalia nuno