sentei-me na margem
com tristeza fluente
e o rio deslizava indiferente
olhei-o interrogando
o porquê da sua ansiedade
e a minha tristeza
era só saudade...
não há como escapar
nem vale pedir ajuda
que ninguém se iluda
pouco ou muito para andar
meu corpo se perde
já nada me move
sentei-me na margem
verde, verde...
de esperança
que meu olhar comove.
romã