meu pé de roseira, o bálsamo da minha solidão, meu coração à flor do peito, embriagada no ardor da Poesia, vou-me revelando e cumprindo a minha missão de ser Poeta. TODOS OS POEMAS REGISTADOS NO I.G.A.C.

31
Mai 14

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pode não ser hoje

nem amanhã

podem adiar

podem até negar, mas

nos meus versos

encontrarão o que 

a saudade me diz,

 

o aroma da infância feliz!

 

a claridade que fui

o rosto da primavera

a dor da recordação

dos lábios o murmúrio

o tempo que talha em mim

a tristeza, a saudade

e seu mistério

o amar até ao delírio

meus versos serão

levados a sério...

 

pode não ser hoje

nem amanhã

mas a minha certeza

não é uma certeza vã

minha poesia

permanecerá no trinar

dos pássaros

na linguagem da natureza

com uma força

que o tempo amadurecerá

e assim a poesia permanece

e sobreviverá fresca a quem

se oferece

pode não ser hoje

nem amanhã, mas dirão

escreveu e morreu

seus dedos doendo

inventou sonhos e felicidade

e levou da vida

SAUDADE...

 

 

romã

 

 

 

 

publicado por natalia às 19:14

28
Mai 14

15 - 1 (6).jpg

 

o silêncio vem de mansinho

deixa o trilho apagado

faz do meu caminho

um deserto

deixa minha alma a nu

já não te sinto por perto

nada é como eu esperava

tudo me dói e angustia

só o silêncio me alivia.

 

romã

publicado por natalia às 23:05

17
Mai 14

15808_10204399757467497_8712719332678886389_n.jpg

 

era a tua mão que me agarrava

e me prendia

era o sonho que me atraía

era a escuridão do caminho

o pesadelo

era o eco que  ouvia

da saudade

no meu coração rasgado

clamando por claridade,

por amor, por afecto

eram as primaveras esperando

era o silêncio dos corpos

o suicídio dos sonhos

era o pensamento circunspecto

 

meus olhos segredos são

de quem é este amor

que neles corre?

ai a saudade...

que vem em direcção a mim,

vagueio sozinha no tempo

neste tempo sem fim

embalo-me na ilusão

deste amor que ainda queima

e é jugo de sedução...

 

romã

publicado por natalia às 19:29

04
Mai 14

couple cartoon.jpg

 

beijar teus lábios

cerrar os olhos

abri-los depois radiante

tingir o rosto de felicidade

ser mulher e amante

ouvir o teu clamor

a atracção do teu olhar

e deixar-me nesse beijo

doce

nesse licor

nesse ficar

nas asas do amor

 

fazer-te versos íntimos

de sílabas cantadas

com palavras poucas,

palavras loucas

de alma arrebatada

 

abrir-me ao desejo

como andorinha esvoaçada.

 

 

 

romã

 

 

 

publicado por natalia às 19:44

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