Sempre que se põe o pé
há que assentá-lo bem
pois então!
depois de um passo, ou dois até
não vá dar-se o tranbolhão.
quem é que nunca caíu
no tempo em que era menino
correndo atrás da bola
feito estarola,
com as bochechas rosadas
as gengivas desdentadas
joelhos e braços feridos
e sempre os sonhos renascidos?
Com um manso sorriso
na boca pregado
já quase a sentir-se gente
e com tanta, tanta força
lá ía procurando moça
para dizer-lhe:
ouve o que meu coração
sente.
romã