me abandono em ti
saio do meu casulo
és o espelho onde me deito
o porto onde eu acosto
contigo a vida regulo
sem ti,
eu morro...aposto!
cansei da palavra
a memória escura
trago fome de ternura.
romã
me abandono em ti
saio do meu casulo
és o espelho onde me deito
o porto onde eu acosto
contigo a vida regulo
sem ti,
eu morro...aposto!
cansei da palavra
a memória escura
trago fome de ternura.
romã
são de vidro minhas palavras
com desejos de poesia
uma tardia vontade
em ventos sem direcção
os sonhos, amores e dias
que já não são
e o que são?
palavras de vidro iguais
ao que sou entre os demais.
romã