meu pé de roseira, o bálsamo da minha solidão, meu coração à flor do peito, embriagada no ardor da Poesia, vou-me revelando e cumprindo a minha missão de ser Poeta. TODOS OS POEMAS REGISTADOS NO I.G.A.C.

24
Out 13

sei da terra germinada

sei do chão de onde vim

sei da razão de tanta mágoa

sentida por mim

sei do inverno rigoroso

sei da dor e da cantiga

sei do trabalho rude e custoso

sentido p'la gente antiga

sei da chuva dávida divina

sei do verão do pó na estrada

sei de tudo de menina

lembro com a voz embargada

 

sei do descanso ao domingo

sei do copo na taberna

o bem e o mal distingo

pois a vida em mim inverna

sei do recolher do trigo

sei do regar da horta

minha terra meu abrigo

por te visitar ando morta

tu que me viste nascer

numa manhã qualquer

numa lonjura sem fim

quase ontem para mim

viste-me partir mulher

 

de ti nada mudaria

adeus até qualquer dia.

 

romã

publicado por natalia às 17:13

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